
Deite aqui ao meu lado, venha até ao meu seio e brinde com o bico deles os goles de vinho da nossa boca. Saia dessa toca, entoque-se no fundo da minha carne peluda, essa carne que os teus beiços chupam e deixam meus pêlos lambidos na tua gozada. Me afunda nesse teu berro, quero ouvir teus gritos organóticos eletrizarem minha buceta que rodeia a tua língua. Me detona, mulher vagabunda. Detona, vadia das minhas graças e vergonhas. Faça-me secar a minha saliva aos berros de prazeres. Obrigada por atender esse meu telefonema. Agradeço ter escutado a minha ofegante voz e não esperar a tua mãe esquerda para tocar meu clitóris. Que bom que você veio, minha desgraçada arripilante que come a merecida carne que rodeia teus dentes. Obrigada, minha venosa que circula o nosso sangue areterial nas vezes que gozamos simultaneamente... Agora, calarei a boca e vou te chupar. Digamos que calei a minha língua na pronuncia do tesão, digamos que a melhor maneira é trocarmos um diálogo entre o líquido que lubrifica nossa fala, por assim dizer que eu entrego esse meu músculo voluntário aos lábios da tua buceta que nesse momento dilata ao ver a minha língua expulsando-se fora do meu corpo, indo à algum contato, indo devorar alguns pêlos que esquentam nossa transa...E tudo não tem começo, apenas assemelha-se ao movimento da chupada de um sorvete de chocolate, assemelha-se a temperatura vulcânica dos líquidos que se extravasam para fora da matéria que um dia foi fria, assemelha-se ao estouro de um grão de pipoca que no momento da explosão do milho, vira os beiços para fora e paraliza numa constante excitação... Minha deusa, como é gostoso brincar com o teu clitóris vermelhinho, como é gostoso misturar nossos líquidos em apenas um contato carnal, como é gostoso colocar minha língua caminhar nesse tecido macio e deslizante. Eu quero enfiá-la todinha lá dentro, quero rasgar as pregas que costuram a minha entrada, quero fazer os músculos da tua buceta dançarem num tom rítmico do orgasmo, quero ver os teus olhos fecharem e a tua boca gemer na musicalidade dos meus seios... Rasga-me enquanto chupo esse teu corpo nu, chupa-me com as tuas mãos, chupa-me com os olhos, chupa-me com a tua própria buceta e deixa que eu assumo a direção das chupadas, apenas: chupa-me enquanto eu estiver fazendo a mesma coisa... Minha língua desce e sobe, lambe na descida e subida, para cima e para baixo, movimentando-se num ambiente molhado, nadando aos líquídos que fazem esse movimento acontecer...