quarta-feira, 4 de maio de 2011

Lembra a lambida?




E esse tremor, é meu corpo: meu bem, ouriçando-se a tua procura. Venha daquele jeito devagar, lentamente. Já estou agarrada na cama, do jeito que você gosta e esperando o teu hábito desbocado de tirar minha calcinha. Fiz questão em despir minha nuance por completo, aos pés do meu pensamento, aos pés de tudo aquilo que posso sentir através de lembranças. Ahh, lembranças... Você lembra meu bem? Lembra àquela noite... Pois bem, aquela noite e a outra e mais aquela... Ahh, todas delas vaporizadas em ebulição do nosso fervor, eu fervi aquela noite quando tuas mãos agarraram minha cintura, as tuas duas, bem firmes, agarrando minha carne e espremendo minhas gordurinhas, as gordurinhas àquelas que você tanto chupa e deixa chupões, arrastando meu sangue pra fora da pele... Ahhh, tudo lembranças, todas delas suficiente para me tocar sem lembrar nada, nada que não seja amor, nada que não seja tuas mordidas aos cantos do meu ouvindo... Ahh, lembra meu bem? Aquela manhã que você acordou ao meu lado, disse para eu ficar em silêncio e obedecer aos teus comandos? Lembra, você disse para eu ficar de ladinho e encostar minha bunda no teu corpo, na região do meio que puxava meu campo gravitacional? Lembra, que eu obedeci e fiquei caladinha escutando teus sussurros no meu ouvido, sentido cada mordida nas voltas da minha orelha, explodindo orgasmos intercontroláveis em regiões da minha cervical? Lembra, que no final eu que te mandei calar a boca chupando minha pepeca? Eu te amo, meu bem... Ahh, lembra meu bem, daquele lambida também??ahhh...minha boqueteira!

ahhh, só em cachos



Que os teus cachos
Esqueçam a ponta
Do pente
E façam
Voltas na minha língua

Que a tua gordura
Esqueça do cansaço
Físico
E faça
Voltas transpirantes
No meu seio

Que o meu corpo
Irrite o teu
E que os teus longos
Cabelos crespos
Chicoteiem minha derme

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Chupa-me também!

                                          

Deite aqui ao meu lado, venha até ao meu seio e brinde com o bico deles os goles de vinho da nossa boca. Saia dessa toca, entoque-se no fundo da minha carne peluda, essa carne que os teus beiços chupam e deixam meus pêlos lambidos na tua gozada. Me afunda nesse teu berro, quero ouvir teus gritos organóticos eletrizarem minha buceta que rodeia a tua língua. Me detona, mulher vagabunda. Detona, vadia das minhas graças e vergonhas. Faça-me secar a minha saliva aos berros de prazeres. Obrigada por atender esse meu telefonema. Agradeço ter escutado a minha ofegante voz e não esperar a tua mãe esquerda para tocar meu clitóris. Que bom que você veio, minha desgraçada arripilante que come a merecida carne que rodeia teus dentes. Obrigada, minha venosa que circula o nosso sangue areterial nas vezes que gozamos simultaneamente... Agora, calarei a boca e vou te chupar. Digamos que calei a minha língua na pronuncia do tesão, digamos que a melhor maneira é trocarmos um diálogo entre o líquido que lubrifica nossa fala, por assim dizer que eu entrego esse meu músculo voluntário aos lábios da tua buceta  que nesse momento dilata ao ver a minha língua expulsando-se fora do meu corpo, indo à algum contato, indo devorar alguns pêlos que esquentam nossa transa...E tudo não tem começo, apenas assemelha-se ao movimento da chupada de um sorvete de chocolate, assemelha-se a temperatura vulcânica dos líquidos que se extravasam para fora da matéria que um dia foi fria, assemelha-se ao estouro de um grão de pipoca que no momento da explosão do milho, vira os beiços para fora e paraliza numa constante excitação... Minha deusa, como é gostoso brincar com o teu clitóris vermelhinho, como é gostoso misturar nossos líquidos em apenas um contato carnal, como é gostoso colocar minha língua caminhar nesse tecido macio e deslizante. Eu quero enfiá-la todinha lá dentro, quero rasgar as pregas que costuram a minha entrada, quero fazer os músculos da tua buceta dançarem num tom rítmico do orgasmo, quero ver os teus olhos fecharem e a tua boca gemer na musicalidade dos meus seios... Rasga-me enquanto chupo esse teu corpo nu, chupa-me com as tuas mãos, chupa-me com os olhos, chupa-me com a tua própria buceta e deixa que eu assumo a direção das chupadas, apenas: chupa-me enquanto eu estiver fazendo a mesma coisa... Minha língua desce e sobe, lambe na descida e subida, para cima e para baixo, movimentando-se num ambiente molhado, nadando aos líquídos que fazem esse movimento acontecer...